


PRECOGNITIVOS
Poderes Precognitivos são aqueles que dão o dom de saber do futuro ou então fazer viagens
pelo tempo e espaço. Sonhos precognitivos, vidência e manipulação do espaço-tempo, são alguns
exemplos de poderes desse tipo. Uma das vantagens é que pode estar um passo a frente do outro
e a desvantagem é que nem sempre pode acontecer o que foi visto, até porque o tempo pode ser
alterado.
CLARISCIÊNCIA
Clarisciência é a habilidade psíquica de perceber realidades que não estão visíveis aos sentidos comuns, alcançando fragmentos do presente distante, passado oculto e futuros potenciais com graus variados de clareza. Diferente da clarividência, que apenas vê, o clarisciente sente, compreende e interpreta essas realidades em profundidade — como se sua mente tocasse diretamente as tramas do tempo. Essa percepção pode ser ativada de forma espontânea, induzida por meditação, toque, emoções intensas ou contato com objetos marcados por significados profundos. O poder não é apenas visual: pode envolver sons, sentimentos, cheiros, memórias e até estados alterados de consciência.
Nível Epsilon
O clarisciente começa a experimentar vislumbres involuntários: flashes de eventos recentes ocorridos em um local, como escutar gritos passados ao tocar uma parede ou ver a silhueta de alguém que esteve presente. Ele pode sentir quando está sendo observado, detectar presenças ocultas e entender se uma situação já aconteceu naquele ambiente. Suas percepções são fragmentadas, durando segundos, e vêm acompanhadas de fortes emoções ligadas ao acontecimento original — medo, alegria, dor, angústia. Ao se concentrar, pode distinguir mentiras sutis, já que detecta pequenas dissonâncias entre palavras ditas e energias do momento.
Nível Delta
O poder se torna mais controlável. Agora, o clarisciente consegue acessar ecos temporais conscientes de um objeto ou local, como testemunhar cenas curtas de um assassinato ocorrido há horas ou ouvir frases completas ditas anos atrás em um lugar marcante. Ele também pode intuir eventos que estão acontecendo simultaneamente em outros lugares, mesmo distantes, desde que haja um vínculo emocional, energético ou simbólico com o local. É capaz de compreender intenções ocultas de quem está próximo, como se sentisse as decisões que a pessoa está prestes a tomar. Ao tocar um objeto carregado, pode reconstituir seu passado recente com detalhes auditivos e visuais.
Nível Gama
A clarisciência permite agora a reconstrução de eventos complexos, como acompanhar uma conversa inteira ocorrida há semanas ou sentir todo o percurso de uma vítima antes de sua morte. O clarisciente pode mergulhar por minutos em estados alterados, onde enxerga o mundo sob várias perspectivas temporais ao mesmo tempo — vendo o que já aconteceu, o que ocorre agora em outro lugar e possíveis desdobramentos de decisões em curso. Ele consegue identificar pontos de decisão crítica, onde o fluxo do futuro se ramifica, e perceber qual caminho está se formando. Pode usar a habilidade em pessoas, acessando fragmentos de sua história ou vendo cenas que ainda se realizarão, com precisão variável.
Nível Beta
O clarisciente torna-se um leitor do tempo. Ao tocar qualquer objeto, local ou ser vivo, pode vivenciar linhas temporais completas, com direito a detalhes sensoriais profundos: o cheiro de um campo onde ocorreu uma batalha, o som de um juramento feito em segredo, o frio de uma prisão onde alguém definhou. Ele enxerga futuros prováveis com clareza narrativa: cenas inteiras se desenrolam em sua mente como capítulos de um livro, permitindo que antecipe movimentos em combate, decisões políticas ou traições iminentes. Pode ainda detectar pontos fixos no tempo, eventos que não podem ser alterados, e distinguir entre futuros moldáveis e inevitáveis.
Nível Alpha
O clarisciente é agora um oráculo vivo, com domínio ativo sobre os fluxos temporais. Ao concentrar-se, pode projetar sua mente para eventos do passado remoto — séculos atrás — ou sondar futuros tão distantes quanto o fim de civilizações. Suas visões não são apenas informativas, mas transformadoras: quem o escuta pode ser tocado pelas imagens, como se tivesse vivido o que ele viu. Pode identificar pontos de colisão temporal, onde forças do passado e do futuro se chocam no presente, e navegar entre esses fluxos como quem anda por corredores de memória e destino. Pode até mesmo usar sua clarisciência para detectar interferência de outros seres temporais, como viajantes do tempo ou entidades que alteram o curso natural dos eventos.
Nível Ômega
Neste nível, o clarisciente já não se limita ao tempo linear. Sua mente opera em tempo multidimensional, compreendendo simultaneamente passados alternativos, presentes paralelos e futuros divergentes. Ele pode interagir temporariamente com o que vê, dizendo palavras que ecoam no passado de alguém ou interferindo no curso emocional de um futuro evento. É capaz de guiar outros mentalmente por essas visões, como um xamã conduzindo almas por caminhos entre eras. Pode prever com precisão militar o resultado de batalhas, identificar o momento exato em que algo será traído ou decidir não intervir em uma tragédia por saber o bem maior que virá adiante. Cada visão é intensa, podendo causar comoção emocional até mesmo em deuses ou entidades antigas. Em combate, um clarisciente desse nível antecipa cada golpe e entende cada intenção, lutando como se tivesse memorizado o futuro com precisão cirúrgica.
PRECOGNIÇÃO ARTÍSTICA
Precognição Artística é a habilidade de captar fragmentos do futuro através de meios criativos, onde a mente precognitiva transforma impressões temporais não lineares em manifestações simbólicas, sensoriais e viscerais. Ao invés de ver cenas objetivas do porvir, o usuário expressa os ecos do tempo através da arte, canalizando em sua obra sentimentos, imagens, sons ou formas que retratam eventos ainda por acontecer. Essa forma de previsão não é imediata nem verbal: ela se revela por meio de símbolos, metáforas e atmosferas, exigindo interpretação sensível para ser compreendida. É comum que o artista precognitivo não compreenda totalmente o que criou — até que os eventos preditos se realizem.
Nível Epsilon
O artista começa a manifestar sinais involuntários de seu poder. Pinta rostos que nunca viu e depois os reconhece em pessoas que encontra dias depois. Escreve frases que refletem eventos futuros em tons poéticos ou visões fugazes de desastres ainda não ocorridos. Em composições musicais, pode canalizar estados emocionais que ainda não ocorreram, mas virão. As obras são desconexas, fragmentadas, como sonhos, mas carregadas de uma sensação de verdade profunda, mesmo que incompreensível.
Nível Delta
O poder se torna mais regular. O artista passa a entrar em transe criativo, durante o qual canaliza obras com estrutura e narrativa mais clara. Um quadro pode retratar um momento simbólico de uma batalha futura; uma melodia pode anunciar uma perda iminente. Há forte influência emocional, e o artista costuma sentir os estados afetivos do futuro enquanto cria — alegria, terror, angústia ou alívio, como se estivesse vivendo o que ainda virá. Alguns espectadores sensíveis podem também ser afetados ao ver ou ouvir a obra, sentindo calafrios, epifanias ou antecipações inconscientes.
Nível Gama
As obras começam a adquirir precisão temática e temporal. Um poema descreve não só uma morte, mas o tipo de morte, os símbolos ao redor, o tempo aproximado. As criações não apenas sugerem, mas narram, com pistas codificadas por estilo, tonalidade, repetição de palavras, cores ou formas. O artista pode produzir arte com a clara intenção de prever o futuro — e sua sensibilidade direciona o tema da revelação. Pode prever atentados, reviravoltas políticas, traições ou encontros significativos. Mesmo que a interpretação exata dependa de quem vê, os padrões se tornam evidentes, especialmente para aqueles com conhecimento simbólico ou místico.
Nível Beta
A precognição artística torna-se um veículo narrativo do destino. O artista cria com consciência parcial do que está canalizando, podendo moldar a obra para destacar certos aspectos do futuro. Uma peça teatral pode representar o colapso de uma cidade; uma sinfonia pode sugerir a vinda de um ser cósmico. Elementos recorrentes (como olhos, tempestades, figuras encapuzadas) tornam-se arquétipos fixos com significados definidos dentro das visões. A criação de uma obra poderosa pode influenciar emoções e decisões de quem a vê — inspirando coragem, gerando temor ou levando à profecia viva.
Nível Alpha
O artista precognitivo transforma-se em um oráculo expressivo do tempo, capaz de evocar obras que antecipam, alertam ou mesmo alteram pequenos elementos do futuro. Suas criações agora contêm não apenas visões, mas códigos sutis que influenciam a realidade, como se a própria arte estivesse alinhada com a essência do destino. Pode criar pinturas que alertam sobre quem morrerá em breve, sinfonias que antecipam o início de guerras ou esculturas que representam entidades ainda desconhecidas. Pode também usar suas obras como gatilhos de preparação, avisando aliados de perigos futuros de maneira indireta, porém poderosa. Ao entrar em estado de criação, o artista pode sentir-se atravessado por forças cósmicas, como se fosse o instrumento do tempo e não seu intérprete.
Nível Ômega
A arte do precognitivo atinge status mítico. Cada criação é uma revelação sagrada, capaz de provocar transformações profundas na psique, emoções e decisões daqueles que interagem com ela. Obras desse nível antecipam eventos com profundidade poética e cósmica: não apenas o que acontecerá, mas por que acontecerá, e com que peso emocional e espiritual. Ao pintar, o artista pode entrar em êxtase temporal, onde vê linhas de tempo possíveis e escolhe inconscientemente qual será fixada ao ser retratada. Algumas obras tornam-se âncoras proféticas, modificando comportamentos em massa ou influenciando grandes líderes sem que saibam. Suas peças são tão intensas que podem ser usadas como atalhos psíquicos, abrindo portais de memória futura ou atraindo figuras chave ao destino descrito. Sua arte se torna atemporal — sobrevivendo aos eventos que antecipa como testemunha silenciosa do inevitável.
Nível Ômicron
No ápice absoluto da Precognição Artística, o usuário se torna a personificação viva da inspiração profética, fundindo alma, consciência e obra em um só fluxo contínuo de revelação cósmica. Nesse estágio, não há mais separação entre o artista e sua arte: cada batida do coração, cada movimento, cada palavra dita ou omitida já é uma manifestação do tempo futuro. O artista torna-se um nó sensível no tecido da realidade, onde sua presença por si só desencadeia visões e revelações involuntárias ao seu redor.
Ao tocar um instrumento, escrever uma palavra ou dançar, ele desencadeia ecos temporais em todos que o observam, permitindo que terceiros vejam, sintam ou interpretem fragmentos do que ainda está por vir. Seu corpo pode se tornar uma tela viva — com símbolos espontaneamente surgindo na pele, olhos refletindo cenas de possibilidades distantes, voz canalizando linguagens desconhecidas que ressoam nos planos etéricos.
Mais do que prever o futuro, no nível Ômicron o artista influencia a narrativa cósmica pela força expressiva de sua arte. Uma pintura feita neste nível pode selar o destino de civilizações; uma música pode tornar-se um vórtice de realinhamento de linhas temporais; uma escultura pode conter em si uma entidade viva do porvir. Seus feitos são tão intensos que podem romper a linearidade do tempo, permitindo ao artista colocar fragmentos de si — ou de suas criações — em épocas distintas, existindo simultaneamente no passado, presente e futuro como mitos viventes.
É possível que, ao atingir esse nível, o artista seja considerado por alguns como uma divindade do destino ou da memória, sagrado e temido. Sua arte não é apenas previsão — é uma revelação inevitável. Aqueles que interagem profundamente com suas obras podem ser transformados para sempre, tendo vislumbres do que está por vir de forma tão visceral que molda suas próprias almas.
PRECOGNIÇÃO
A Precognição é uma mutação psíquica que rompe a linearidade do tempo e permite ao mutante acessar informações de eventos ainda não ocorridos, vislumbrando fragmentos de futuros possíveis. Essa mutação opera em múltiplas camadas cognitivas — conscientes, inconscientes e extracorporais — e se manifesta como lampejos, sensações, projeções visuais ou extrapolações automáticas do fluxo temporal. Ao longo dos níveis, a mente do precognitivo se adapta à tensão de receber dados vindos do futuro, filtrando possibilidades e convergências para antecipar perigos, decisões ou trajetórias. Em sua forma mais avançada, a precognição ultrapassa o plano individual e toca as linhas coletivas do destino.
Nível Epsilon
O mutante começa a experimentar sensações estranhas: déjà vus constantes, intuições precisas e pequenos flashes mentais de eventos que acontecem instantes depois. Seus reflexos melhoram levemente, como se soubesse para onde o perigo se moverá, permitindo evitar obstáculos ou reagir a ataques corpo a corpo com eficiência aumentada. As visões ainda são confusas, curtas e raras — limitadas a poucos segundos no futuro imediato. Pode prever pequenos acidentes, reconhecer intenções ocultas em conversas ou saber instintivamente qual caminho seguir em encruzilhadas simples. O alcance das percepções varia entre 2 e 5 segundos.
Nível Delta
As premonições tornam-se mais frequentes e claras: o mutante passa a ver com nitidez momentos futuros de até 30 segundos antes de ocorrerem. Pode agir de forma antecipada em combate, se esquivando de projéteis, bloqueando ataques com precisão quase sobre-humana ou tomando decisões que parecem impossíveis de explicar logicamente. Situações cotidianas como evitar emboscadas, descobrir senhas digitadas por observação indireta ou reconhecer armadilhas sociais se tornam triviais. Ainda está sujeito a ruído mental e erros interpretativos, principalmente quando o futuro depende de muitas variáveis instáveis.
Nível Gama
A mente do mutante expande sua recepção temporal e começa a operar em uma faixa de até 5 minutos adiante. Pode revisar sequências inteiras de eventos prováveis e escolher caminhos com base no melhor desfecho. É capaz de antecipar decisões políticas, detectar mentiras antes mesmo de serem contadas ou identificar quando e onde uma crise ocorrerá. Em combate, torna-se um oponente formidável, pois antecipa padrões de ataque e táticas com precisão estratégica. Desenvolve a habilidade de anular poderes baseados em surpresa, manipulação ou movimento imprevisível. Pode simular diversas rotas de ação e adaptar-se à que mais favorece sua sobrevivência.
Nível Beta
A precognição assume contornos estratégicos e sistêmicos: o mutante acessa futuros de até 24 horas em visões fragmentadas, podendo prever eventos em escalas maiores — conflitos sociais, atentados, traições, armadilhas políticas ou mudanças no ambiente. A mente passa a operar como um superprocessador de probabilidades, calculando variáveis complexas e fornecendo rotas otimizadas em tempo real. Pode fazer escolhas aparentemente irracionais que, em retrospecto, revelam-se perfeitas. As visões incluem emoções futuras, padrões de fala e relações de causa e efeito. Ainda pode ser afetado por paradoxos causais e eventos de origem mágica ou caótica.
Nível Alpha
Agora tocando as bordas da consciência temporal coletiva, o precognitivo pode enxergar semanas à frente, percebendo linhas de tempo múltiplas. Consegue distinguir entre futuros possíveis, prováveis e evitáveis. Age como um xadrezista quadridimensional, manipulando peças que os outros nem percebem. Pode prever ataques psíquicos, catástrofes naturais, eventos místicos e mesmo anomalias quânticas. As visões se manifestam de forma controlada, como filmes mentais em que o mutante pode navegar e testar possibilidades. Pode prever respostas mesmo de entidades superiores ou inteligências artificiais avançadas, desde que baseadas em lógicas causais.
Nível Ômega
A mente do mutante se conecta ao hipertempo, um plano metafísico onde passado, presente e futuro convergem como uma tapeçaria de possibilidades. Suas visões agora atravessam anos, décadas ou ciclos inteiros de realidade. Pode alterar o rumo de civilizações, prever guerras antes de seus estopins surgirem, antecipar o nascimento de poderes, alianças ou revoluções. Pode plantar ações sutis hoje para colher efeitos específicos em linhas futuras. Atua como arquiteto silencioso do destino, orientando eventos com precisão milimétrica. Poucos conseguem enganá-lo ou surpreendê-lo. Suas escolhas evitam catástrofes que nunca chegaram a existir.
Nível Ômicron
Neste estágio absoluto, o precognitivo deixa de apenas observar futuros — ele interage com o tempo como um tecido moldável. Sua consciência atua como uma entidade externa à causalidade, interferindo em pontos estratégicos do fluxo temporal sem gerar paradoxo. Pode anular ataques antes que sejam pensados, impedir o nascimento de ameaças ao induzir decisões a níveis quase subliminares, ou ocultar eventos futuros dos olhos de outras entidades temporais. Seu pensamento alcança não apenas o que vai acontecer, mas o que deveria, poderia ou não pode acontecer. Ele se torna o antídoto contra o imprevisível — uma força viva de equilíbrio entre probabilidade e destino.
PERCEPÇÃO
Percepção é a habilidade sobrenatural de captar, processar e interpretar estímulos sensoriais, emocionais e até mesmo espirituais com acuidade extraordinária. O indivíduo perceptivo transcende os limites humanos de atenção e compreensão, sendo capaz de ler nuances no olhar, na linguagem corporal, nos padrões do ambiente e até mesmo nos campos sutis de intenção e verdade. Sua mente atua como um radar de realidades ocultas, ligando-o a fluxos de pensamento, microexpressões, ressonâncias vibracionais e movimentos invisíveis. Essa aptidão pode evoluir de uma sensibilidade ampliada até uma onisciência momentânea, capaz de desnudar o mundo à sua volta como se ele fosse feito de vidro.
Nível Epsilon
O usuário começa a perceber detalhes que passam despercebidos aos olhos comuns. Nota variações sutis de voz, tensões no ar, mentiras suaves disfarçadas por sorrisos. Consegue identificar emoções básicas em outras pessoas, como raiva ou medo, apenas pelo tom de fala ou pela postura. Sente quando está sendo observado, percebe padrões que se repetem no ambiente e costuma captar “climas” de lugares — como se o espaço carregasse sentimentos. Ainda não compreende plenamente o que percebe, mas é assombrado por sua intuição.
Nível Delta
A percepção se expande para os sentidos mais refinados. O usuário consegue ouvir conversas abafadas em ambientes próximos, enxergar detalhes minúsculos à distância e detectar sutilezas emocionais apenas pelo cheiro, calor corporal ou batida cardíaca alheia. Pode identificar quem está mentindo com alto grau de certeza, perceber que algo foi alterado em um cômodo sem precisar tocar nada ou prever pequenas reações em alguém com base em microexpressões. Sua atenção é multicanal — ouve, vê, sente e interpreta múltiplos estímulos ao mesmo tempo sem se perder.
Nível Gama
Sua mente torna-se um processador avançado de dados sensoriais e simbólicos. Ao entrar em um local, capta imediatamente relações de poder, tensão e história. Reconhece padrões de comportamento em grupos e antecipa o que alguém fará com base em suas posturas e hábitos. Pode sentir a diferença entre verdade emocional e discurso racional, desarmando argumentos ou reconfortando pessoas no momento exato. Começa a captar intenções e ameaças antes mesmo de se manifestarem — como se lesse a sombra de um pensamento antes dele se tornar ação. Desenvolve atenção dividida absoluta: percebe cada rosto numa multidão, cada mudança no ambiente, cada som anômalo.
Nível Beta
A percepção agora toca a estrutura sutil da realidade. O usuário pode captar campos de energia, detectar ilusões, reconhecer interferências mágicas ou psíquicas e até identificar presenças invisíveis. Consegue ler com precisão o estado emocional, psicológico e energético de alguém apenas olhando em seus olhos ou escutando algumas palavras. Em batalha, pode prever os próximos movimentos de um inimigo antes mesmo dele decidir agir. Seus sentidos agem em sincronia: um olhar revela o medo, o ambiente entrega as intenções, e os batimentos cardíacos contam histórias escondidas. Pode desmascarar qualquer um — político, criatura ou deus — com apenas alguns minutos de observação.
Nível Alpha
A percepção se torna quase onisciente dentro de um raio ao seu redor. O usuário capta camadas de significado em cada som, imagem ou cheiro. Ao ouvir uma música, entende o estado espiritual do compositor. Ao tocar um objeto, percebe resquícios emocionais de quem o segurou. Ao conversar com alguém, vê — ainda que vagamente — suas memórias mais marcantes escondidas sob o olhar. Pode identificar mentiras perfeitas, manipulações hipnóticas ou encantamentos ocultos. Sua percepção se torna tão aguçada que pode responder a perguntas sem que elas sejam feitas, identificar doenças antes dos sintomas, prever crises emocionais e compreender a linguagem do corpo como um mapa da alma.
Nível Ômega
O usuário agora percebe o mundo em suas múltiplas camadas. Pode enxergar o “sentido oculto” por trás de cada cena: os arquétipos presentes em uma conversa, o simbolismo de uma paisagem, os fios invisíveis do destino conectando pessoas, ideias e eventos. Consegue rastrear pensamentos não pronunciados, prever decisões antes que sejam decididas e reconhecer os eventos que cercam um local apenas ao estar presente nele. Sua mente funciona como uma lente absoluta: tudo o que vê se revela com profundidade esmagadora. Suas análises são infalíveis, suas leituras tão precisas que o colocam no limite entre o intuitivo e o divino.
Nível Ômicron
A percepção rompe as barreiras entre sujeito e objeto. O usuário não observa a realidade — ele se funde com ela. Ao entrar em um ambiente, torna-se o ambiente. Ao olhar nos olhos de alguém, vive sua história. Consegue perceber todos os pensamentos simultâneos de uma sala lotada sem confusão. Vê as emoções como luzes, os segredos como sombras em movimento, o tempo como fluxo sonoro ao fundo. Capta os ecos do passado, as intenções do presente e os prenúncios do futuro em um só gesto. Pode enxergar uma batalha antes que comece, ler um tratado escondido no tom de voz de um rei, ou sentir uma traição na mudança do vento. Sua percepção é absoluta: não há ilusão, não há silêncio, não há engano que sobreviva à sua presença. Ele não vê: ele é o próprio ver.



